Romildo Bolzan deixa dura crítica para Marcelo Marques após decisão no Grêmio
Por: Redação Grêmio histórico - 28 de agosto de 2025
Romildo Bolzan deixa crítica para Marcelo Marques após decisão no Grêmio: “tem que ter capacidade”
O cenário político do Grêmio ganhou novos contornos após a surpreendente desistência de Marcelo Marques em disputar a presidência do clube. A decisão, anunciada nesta semana, movimentou os bastidores tricolores e gerou uma série de reações. Entre elas, uma das mais repercutidas veio do ex-presidente Romildo Bolzan Jr., que esteve à frente da instituição entre 2015 e 2022.
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Críticas ao posicionamento de Marcelo Marques
Em entrevista concedida à Rádio Gaúcha, Bolzan lamentou a saída do empresário da corrida eleitoral, mas não poupou críticas à postura de Marques. Para o ex-mandatário, quem deseja liderar um clube da dimensão do Grêmio precisa demonstrar resiliência e capacidade de enfrentar as pressões políticas inerentes ao cargo.
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“Se ele quer conduzir um clube de futebol, com interesses multiplicados, ele tem que ter a capacidade de ouvir e tirar o bom, tirar o mal, de modo que consiga conviver. Politicamente é isso. Agora, jogar tudo em cima de um problema político, então vamos ter que acabar com todos os clubes. Tem que ter capacidade de entender como funciona”, afirmou o ex-presidente.
Segundo Bolzan, a atitude de Marques frustra expectativas não apenas da torcida, mas também de conselheiros que acreditavam em seu perfil empresarial para fortalecer a gestão.
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Em outro momento da entrevista, Romildo reforçou sua decepção com a retirada do empresário:
“Eu lamento muito a decisão do Marcelo. Era um nome que se tinha grande expectativa, inclusive da minha parte, por trazer não apenas visão empresarial ou aporte financeiro, mas também a capacidade de incrementar receitas. Espero que tudo seja reconsiderado, reformulado.”
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Cenário da eleição gremista
A desistência de Marcelo Marques acontece em um momento decisivo para o processo eleitoral. O prazo para a inscrição de chapas se encerra já nesta sexta-feira (29), deixando pouco tempo para novas articulações.
Até aqui, o quadro eleitoral gremista conta com três nomes oficialmente colocados como pré-candidatos: Denis Abrahão, Gladimir Chiele e Sergio Canozzi.
A saída de Marques, considerada inesperada, reduziu o leque de opções e aumentou a disputa por apoios internos. Além disso, o episódio reacendeu debates sobre a fragilidade das alianças políticas no clube e a dificuldade de construir consensos em torno de um projeto de gestão.
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Reflexos para o futuro do clube
A decisão de Marques não afeta apenas o processo eleitoral, mas também traz reflexos para o ambiente político do Grêmio. Sua candidatura era vista como capaz de atrair novos investidores e de ampliar as receitas do clube, fatores considerados cruciais para o futuro do Tricolor.
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Com sua saída, abre-se um espaço que poderá ser explorado por outros grupos políticos. Contudo, a tendência é que a disputa fique ainda mais fragmentada, o que pode dificultar a consolidação de uma liderança forte para o próximo triênio.
A mensagem de Romildo
Embora não esteja mais na linha de frente da política gremista, Romildo Bolzan segue sendo uma voz de peso nos bastidores. Suas declarações repercutem entre conselheiros, torcedores e dirigentes, e sua visão sobre a necessidade de resiliência política ganhou destaque neste momento de indefinição.
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A mensagem deixada pelo ex-presidente é clara: para comandar o Grêmio, não basta apenas ter recursos financeiros ou boas ideias de gestão, é preciso também ter capacidade de conviver com divergências e liderar em meio às pressões.
Com o prazo final se aproximando, os próximos dias serão decisivos para definir os rumos da eleição gremista. A desistência de Marcelo Marques trouxe incertezas, mas também abriu espaço para novas movimentações e alianças. O que se sabe até agora é que o cenário segue em aberto e que a disputa promete ser intensa.
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