Maicon revela bastidores polêmicos de sua saída do Grêmio
Em uma entrevista franca e reveladora ao programa “Um Assado Para”, apresentado pelo jornalista Duda Garbi, o ex-capitão gremista Maicon abriu o jogo sobre os bastidores conturbados de sua saída do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. O volante, ídolo da torcida tricolor, não poupou críticas à gestão que comandava o clube durante o momento mais crítico de sua trajetória.
Maicon critica diretoria do Grêmio e aponta falta de comando
Segundo Maicon, sua saída foi motivada por um episódio nos vestiários após uma partida contra o Corinthians, quando acabou sendo expulso e, posteriormente, discutiu de forma acalorada com membros da diretoria.
“Fui mandado embora porque xinguei todos os diretores no vestiário. Tinha sido expulso, reconheci o erro, mas a diretoria estava apática, parecia viver em outro mundo”, revelou o ex-volante.
O ex-jogador ainda responsabilizou diretamente o então presidente Romildo Bolzan Jr. pela escolha de dirigentes sem experiência em futebol, apontando que muitos ocupavam cargos estratégicos apenas como uma forma de proteção política, e não por mérito técnico ou conhecimento do esporte.
Ambiente caótico e crise nos bastidores
Maicon foi enfático ao descrever o ambiente vivido no clube naquela época: caos, desorganização e ausência total de liderança. Para ele, a crise vivida pelo elenco foi intensificada pela falta de pulso firme da diretoria.
“O ambiente estava um caos. Todos mal, dentro e fora de campo. Peguei minhas coisas e fui embora.”
Essa declaração traz à tona um ponto que tem sido debatido constantemente entre torcedores e analistas: a estrutura de comando do Grêmio nos últimos anos e seus reflexos no desempenho dentro de campo.
Possível retorno de Maicon à diretoria do Grêmio?
Mesmo após as críticas, o nome de Maicon chegou a ser cogitado nos bastidores do clube como possível coordenador técnico ou integrante da nova estrutura diretiva. No entanto, segundo o próprio ex-atleta, ele nunca foi procurado oficialmente.
“Se não me chamaram, é porque não me veem nesse papel. E tudo bem”, comentou.
Apesar da negativa, a torcida gremista segue debatendo a possibilidade de contar com ex-jogadores identificados com o clube em cargos estratégicos, como forma de resgatar a identidade e o espírito vencedor que marcaram outras eras do Tricolor.
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